segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

A MAIOR FLOR DO MUNDO, JOSÉ SARAMAGO

EDUCAÇÃO LITERÁRIA 1º CICLO

Na Biblioteca Escolar da EB Ventosa, "A Maior Flor do Mundo", de José Saramago, encantou alunos e professoras do 4º ano. 
Um dia, José Saramago disse... 


Num momento de partilha e aprendizagem, despertou-se o Altruísmo como um dos valores humanos a privilegiar nas relações humanas.




Na última página do seu livro, José Saramago deixou um desafio...

...e a turma 4AV aceitou-o e escreveu a história! 


A maior flor do mundo

Uma história mais simples e mais bonita

        "Era uma vez um menino que gostava de se aventurar do outro lado do muro do seu quintal.
        Certo dia, o menino viu uma borboleta fora do vulgar, com todas as cores do arco- íris. Ela estava pousada no muro e batia as suas asas coloridas.
        O menino não hesitou e lançou-se repentinamente para a apanhar mas não conseguiu. A borboleta, no seu voo em ziguezague natural, dirigiu-se para o rio. O menino seguiu-a com toda a velocidade e nem olhou para trás.
        Ao perceber que o menino estava a perdê-la de vista, a borboleta pousou num pedregulho que estava na margem do rio.
        Assim que o menino se aproximou, a borboleta voltou a voar, como se o estivesse a chamar com alguma intensão.
        Sem perder tempo, o menino saltitou por cima das pedras, chegou à outra margem e continuou atrás da borboleta.
        De repente, começaram a aparecer vários animais que só haviam na floresta. Ele ficou fascinado ao vê-los tão livres no seu habitat.
        Mas pensou: «Não posso distrair-me! Se perco a borboleta de vista, fico sem saber onde ela me quer levar». Então, o menino não parou, ele achava que havia algo de especial naquela borboleta.
        Até que avistou uma colina, com uma encosta íngreme. Subiu-a, sempre atrás da borboleta, embora estivesse a ficar exausto.
        Finalmente chegou ao topo da colina e com um ar extremamente cansado, olhou em redor e viu uma simples flor murcha, que tombava como se estivesse a fazer-lhe uma vénia. Mas, na verdade aquela pobre flor estava cheia de sede.
        A borboleta pousada numa folha parecia pedir ao menino: «Não permitas que a minha amiga flor deixe de viver».
        Ao perceber com clareza a mensagem da borboleta o menino pôs-se ao caminho e voltou ao rio.
        «Como vou eu fazer agora?»
        Deixar a flor morrer…jamais.
        Então, com as suas pequenas mãos levou a água que conseguiu.
        Andou, andou. E quando lá chegou apenas três gotas deu a beber à flor.
Tanto viajou
Que a flor ajudou.
Aprumada e vistosa
Lá no topo brilhou.
        O menino ao vê-la crescer sentiu-se feliz e adormeceu na sombra da maior flor do mundo."
                                                                                                    4AV

Profª Maria João 


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